sábado, 13 de setembro de 2008

A História da Internet

Porque escolhi este tema?
Nas aulas de STC (Sociedade, Tecnologia e Ciências) pediram-me para fazer um trabalho de pesquisa sobre a Internet, como surgiu, os tipos de conexão e suas características. Achei interessante falar sobre esse trabalho porque para mim foi muito didáctico, pois não fazia idéia de como tinha surgido e quando, não falei de tudo o que pesquisei para o meu trabalho porque senão seria uma grande "seca" para vocês lerem.
Como tudo começou? Foi em 1969, desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency), com o objectivo de ligar os departamentos de pesquisa. Esta rede foi baptizada com o nome de ARPANET. Antes da ARPANET, já existia outra rede que ligava estes departamentos de pesquisa e as bases militares, mas como os EUA estavam em plena guerra fria, e toda a comunicação desta rede passava por um computador central que se encontrava no Pentágono, a sua comunicação era extremamente vulnerável. Se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e esta comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulneráveis a mais ataques. A ARPANET foi desenvolvida exactamente para evitar isto. Com um backbone que passava por baixo da terra (o que o tornava mais difícil de ser interrompido). Ela ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível. Nos anos 1970, as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET. Em 1975, existiam aproximadamente 100 sites. No final dos anos 1970, a ARPANET tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado de Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Depois de algumas pesquisas, a ARPANET mudou do NCP para um novo protocolo chamado TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol) desenvolvido em UNIX (sistema operativo portátil, multitarefa e multiutilizador). A maior vantagem do TCP/IP era que ele permitia (o que parecia ser na época) o crescimento praticamente ilimitado da rede, além de ser fácil de implementar uma variedade de plataformas diferentes de hardware de computador. Nesse momento, a Internet é composta de aproximadamente 50.000 redes internacionais, sendo mais ou menos metade delas nos Estados Unidos. A Internet em Portugal Nos meados da década de 1980, a Internet começa a ser utilizada em Portugal nas universidades e em algumas empresas. As primeiras utilizações eram realizadas com terminais ligados por via telefónica a universidades europeias e a universidades nos EUA e restringiam-se, na maioria dos casos, a consultas documentais e e-mail. A partir de 1991 o uso da Internet generaliza-se em todas as universidades portuguesas através da criação da RCCN – Rede da Comunidade Científica Nacional. A criação de ISP – Internet Service Provider – em Portugal, a partir de 1994, popularizou o uso da Internet. Os órgãos de comunicação social passaram, em 1995, a difundir a existência e utilidade da Internet. Esta difusão provocou uma explosão da utilização da Internet em Portugal.
Este foi o primeiro de diversos computadores pessoais que surgiram em 1977.
Commodore PET






Aqui está um computador portátil da época!!! Lindo...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Filme "O Pianista"


Wladyslaw Szpilman
Tudo começou em 1939, em Varsóvia. Wladyslaw Szpilman tocava piano numa rádio polaca, quando a Luftwaffe (força aérea alemã) fez cair a primeira bomba. Passados poucos dias da guerra ter começado, saiu em decreto-lei que todos os judeus tinham de usar no braço direito uma Estrela de David, azul em fundo branco, e até dia 31 de Outubro de 1940, tinham de se mudar para o ghetto, o chamado distrito judaico. Quem não cumprisse a lei, era severamente punido. Assim que a mudança acabou, os alemães cercaram os judaicos, construindo muros para estes não andarem livremente pela cidade, só tinham uma passagem que nem sempre estava livre. Era com frequência que se tropeçava nos mortos na via pública. As pessoas morriam à fome e com frio… desesperavam por trabalho para ganharem o pouco dinheiro que fosse para comerem.. Os nazis faziam dos judeus marionetas. É repugnante ver que matavam porque lhes apetecia, nem as crianças escapavam. Há uma cena no filme em que os alemães entram numa casa judaica e pedem a todos para se levantarem, mas há um homem que está numa cadeira de rodas e, obviamente, não se levantou. Mandaram esse judeu pela janela fora… Depois começaram por tirá-los do ghetto e pô-los em comboios. Enquanto todos se dirigiam para os porões deste, a pensarem que caminhavam para a liberdade, um polícia judeu puxou o pianista para fora, para o tirar dali, e a aflição dele, pois queria ir para junto da sua família, queria entrar no porão sem se aperceber que era o caminho da morte. Durante algum tempo, trabalhou num campo de concentração, onde as condições eram míseras, escassas, onde mal tinham o que comer! Quando fugiu desse campo, alguns polacos ajudaram-no com abrigo e comida, arriscando as suas vidas, pois quem ajudasse os judeus era punido com a morte, pela forca. Andou de casa em casa até não ter mais para onde ir ou ter quem o ajudasse. Refugiou-se numa casa abandonada no meio de uma cidade desmoronada, no meio de escombros. Procurava comida, o que quer que fosse para saciar a sede e a fome, quando um oficial alemão o encontrou. Pensava que seria o seu fim, mas este alemão, em troca da sua bela música, deu-lhe a vida. Levava-lhe comida e ajudou-o, não o denunciando. É impressionante como Wladyslaw Szpilman enfrenta a morte diversas vezes. Cheguei a pensar, já no final do filme, que ele ia morrer, pois a guerra já tinha terminado, quando os russos o encontraram e desataram aos tiros, por ele ter um casaco de um oficial alemão. Em muitos momentos, foi a sua paixão pela música, o prazer de tocar piano, que o ajudou a ultrapassar a solidão e a fome. Este filme foi extraído do livro de memórias do próprio pianista, Wladyslaw Szpilman. Vale a pena ver.