quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Roteiro pela minha freguesia

A Freguesia da Lapa foi constituída em 11 de Fevereiro de 1770, pelo Cardeal Arcebispo D. Francisco de Saldanha, a partir da igreja nova da Lapa, possivelmente a primeira edificação religiosa erguida depois de 1755.

O nome de Lapa teve a sua origem, segundo documentação consultada, numa rocha denominada Lapa da Moura.

Com maior monumentalidade edificou-se a Basílica da Estrela ou do Sagrado Coração de Jesus, entre 1779 e 1790, com um convento anexo. É aliás na bela Basílica que se situa uma das melhores vistas panorâmicas da cidade de Lisboa. O alto do Zimbório da Estrela é, sem dúvida, um dos pontos de Lisboa com maior interesse turístico, no entanto não é publicitado. Na realidade poucas são as pessoas, entre nós, que tiveram o privilégio de poder admirar a imperiosa e extasiante paisagem que é visível a partir deste ponto.
A Lapa tem também um dos mais belos jardins de Lisboa,
o Jardim Guerra Junqueiro, mais conhecido por Jardim da Estrela.
A ideia deste jardim deve-se ao Conde de Tomar e a sua realização a um donativo inicial de quatro contos, feito por um português emigrado no Brasil de nome Joaquim Manuel Monteiro, também conhecido por Barão de Barcelinhos e por intervenção directa da Rainha D. Maria II.
A construção do jardim teve início a 30 de Setembro de 1842 e as plantações foram orientadas pelos jardineiros Bonard e João Francisco, sendo inaugurado em Abril de 1852. Numa jaula do jardim esteve o famoso leão da Estrela, oferecido ao jardim, em 1871, pelo não menos famoso africanista Paiva Raposo.
No Jardim da Estrela está construído o mais antigo coreto de Lisboa.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Arte Digital

Quando comecei a pesquisar sobre a definição de arte digital, tudo o que encontrava era igual, vê-se que copiaram e colaram o texto da Wikipédia… Só houve um ou outro que não o fizeram. Então quis fazer uma postagem diferente, mais pessoal. Dentro da Arte digital há vários tipos de artes: há a arte bidimensional, a tridimensional e a arte fractal. O tipo de arte que gostei mais foi a tridimensional porque é através deste tipo que se fazem os filmes como “O Shrek”, “A idade do gelo” e por aí fora… filmes esses que eu adoro. Também há a arte fractal que é muito engraçada, são imagens digitais criadas utilizando complexas equações matemáticas.
Aqui ficam algumas imagens da arte 3D:








E da arte fractal: 







sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O Planeta Terra

A minha curiosidade aumentou sobre este assunto, quando vi um documentário na televisão sobre como os vulcões tiveram importância para o nosso planeta, que foram os vulcões que nos trouxeram a vida de volta depois da grande era glaciar e falava um pouco sobre a deriva dos continentes. Achei interessante pesquisar e partilhar convosco. Espero que gostem.
Teoria da Deriva dos continentes
A deriva continental está entre as forças mais poderosas que afectam as mudanças evolucionárias. As mudanças na configuração relativas dos continentes e dos oceanos têm influenciado o ambiente, os padrões climáticos e a composição e distribuição das espécies. As contínuas mudanças na ecologia do mundo têm exercido um profundo efeito no curso da evolução e, consequentemente sobre a diversidade dos organismos vivos.
Em 1912 Alfred Wegener formulou a Teoria da deriva continental, admitindo que os continentes teriam estado unidos, há muito tempo, num supercontinente chamado PANGEA. Para elaborar esta teoria Alfred Wegener baseou-se nos seguintes argumentos:
Os cientistas acreditam que a Pangea tenha se formado devido às erupções vulcânicas no fundo do oceano com o resfriamento da lava e com o movimento ascendente de algumas regiões.

O nosso planeta tem cerca de 4,5 biliões de anos. Há cerca de 300 milhões de anos havia o Pangea (do grego “toda a Terra”), era cercado por um único oceano chamado Pantalassa que reunia todas as terras num único continente. Ter-se-ia dividido em dois grandes continentes: a Laurásia a norte e Gondwana ao sul. Ao mar que se formou entre esses dois continentes deu-se o nome de Tetis (deusa grega do mar).

A Laurásia deu origem à América do Norte e à Eurásia (que era formada pelos continentes Europeu e Asiático); o Gondwana era formado pelos actuais continentes da América do Sul, África, Índia, Austrália (na Oceânia) e as ilhas do Pacífico Sul. A partir daí, os continentes foram-se movendo e adequando-se às configurações actuais.

Segundo alguns cientistas, os continentes teriam-se separado com uma velocidade de cerca de 1,2 a 2cm por ano, com excepção da placa Indiana que teria atingido a velocidade de 10 a 12 cm por ano, desagregando-se do continente africano e chocando-se com a Ásia, movimento que formou o Himalaia e continua a fazê-lo crescer 5 cm por ano.

Há cerca de 40 milhões de anos, fica completa a abertura do Atlântico e as duas Américas unem-se pelo Istmo do Panamá, formando a cadeia montanhosa dos Andes e dando aos continentes a sua configuração actual.

Entretanto, o movimento de deriva dos continentes não cessou. Estima-se que o movimento actual das placas seja em média de 5 cm por ano.

Em alguns lugares podem-se notar as falhas decorrentes do movimento das placas, como, por exemplo, na Califórnia, onde o movimento divergente das placas do pacífico (da qual faz parte o sul da Califórnia e quase todo o oceano Pacífico) e da placa norte-americana (América do Norte, oeste do Atlântico Norte e Groenlândia) formou a “Falha de San Andreas” que, acredita-se, um dia separará a costa californiana do resto do continente norte-americano. Actualmente, a África e a América do Sul afastam-se 7 cm por ano, ampliando a área ocupada pelo oceano Atlântico. O mar Vermelho está-se a alargar. A África migra na direcção da Europa.