sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O Planeta Terra

A minha curiosidade aumentou sobre este assunto, quando vi um documentário na televisão sobre como os vulcões tiveram importância para o nosso planeta, que foram os vulcões que nos trouxeram a vida de volta depois da grande era glaciar e falava um pouco sobre a deriva dos continentes. Achei interessante pesquisar e partilhar convosco. Espero que gostem.
Teoria da Deriva dos continentes
A deriva continental está entre as forças mais poderosas que afectam as mudanças evolucionárias. As mudanças na configuração relativas dos continentes e dos oceanos têm influenciado o ambiente, os padrões climáticos e a composição e distribuição das espécies. As contínuas mudanças na ecologia do mundo têm exercido um profundo efeito no curso da evolução e, consequentemente sobre a diversidade dos organismos vivos.
Em 1912 Alfred Wegener formulou a Teoria da deriva continental, admitindo que os continentes teriam estado unidos, há muito tempo, num supercontinente chamado PANGEA. Para elaborar esta teoria Alfred Wegener baseou-se nos seguintes argumentos:
Os cientistas acreditam que a Pangea tenha se formado devido às erupções vulcânicas no fundo do oceano com o resfriamento da lava e com o movimento ascendente de algumas regiões.

O nosso planeta tem cerca de 4,5 biliões de anos. Há cerca de 300 milhões de anos havia o Pangea (do grego “toda a Terra”), era cercado por um único oceano chamado Pantalassa que reunia todas as terras num único continente. Ter-se-ia dividido em dois grandes continentes: a Laurásia a norte e Gondwana ao sul. Ao mar que se formou entre esses dois continentes deu-se o nome de Tetis (deusa grega do mar).

A Laurásia deu origem à América do Norte e à Eurásia (que era formada pelos continentes Europeu e Asiático); o Gondwana era formado pelos actuais continentes da América do Sul, África, Índia, Austrália (na Oceânia) e as ilhas do Pacífico Sul. A partir daí, os continentes foram-se movendo e adequando-se às configurações actuais.

Segundo alguns cientistas, os continentes teriam-se separado com uma velocidade de cerca de 1,2 a 2cm por ano, com excepção da placa Indiana que teria atingido a velocidade de 10 a 12 cm por ano, desagregando-se do continente africano e chocando-se com a Ásia, movimento que formou o Himalaia e continua a fazê-lo crescer 5 cm por ano.

Há cerca de 40 milhões de anos, fica completa a abertura do Atlântico e as duas Américas unem-se pelo Istmo do Panamá, formando a cadeia montanhosa dos Andes e dando aos continentes a sua configuração actual.

Entretanto, o movimento de deriva dos continentes não cessou. Estima-se que o movimento actual das placas seja em média de 5 cm por ano.

Em alguns lugares podem-se notar as falhas decorrentes do movimento das placas, como, por exemplo, na Califórnia, onde o movimento divergente das placas do pacífico (da qual faz parte o sul da Califórnia e quase todo o oceano Pacífico) e da placa norte-americana (América do Norte, oeste do Atlântico Norte e Groenlândia) formou a “Falha de San Andreas” que, acredita-se, um dia separará a costa californiana do resto do continente norte-americano. Actualmente, a África e a América do Sul afastam-se 7 cm por ano, ampliando a área ocupada pelo oceano Atlântico. O mar Vermelho está-se a alargar. A África migra na direcção da Europa.

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