sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Livro "P.S. Eu Amo-te" de Cecelia Ahern

Passado poucos anos de se ter casado, a vida prega uma partida a Holly, perde o marido devido a um cancro no cérebro. A vida deixa de fazer sentido sem ele. Perguntava-se porque é que a vida era tão injusta? Ele morreu cedo demais e ela queria a oportunidade de estar mais tempo com ele, de terem um filho. Perdida no mundo… com uma dor difícil de suportar e sem saber o que fazer… Holly não saía de casa já fazia quase 2 meses, agarrada a recordações e cheiros que a faziam lembrar Gerry. Surpreendentemente, Gerry encontra uma maneira de ajudar Holly a recompor a sua vida, mostrando-lhe o caminho que ela deve seguir nos próximos meses. Deixou-lhe 10 pequenos envelopes, pois eram os meses que restavam para aquele ano. Pequenas trivialidades, coisas sem importância mas que fazem toda a diferença. Um pequeno, mas grande empurrão para um novo despertar. Este livro fala-nos do quanto é importante dizermos às pessoas que as amamos e não partir do princípio que elas sabem. Dar valor às amizades, ao amor e à própria vida. Devemos estimar, mostrar o nosso carinho e afecto, ajudar e estarmos presentes. Nada é garantido e o dia de amanhã é demasiado incerto.

3 comentários:

  1. Post muito interessante, sobre um tema que faz todo o sentido :) ...e, uma vez mais, muito bem escrito ;)
    O dia de amanhã é realmente muito incerto...e quando o dia de amanhã se torna o dia de hoje, as pessoas conseguem ser apanhadas de surpresa… É curioso, mas é muito fácil passar pela vida e nunca a viver realmente. É demasiado fácil uma pessoa criar poder, riqueza, ou conhecimento, e raramente ter um gesto humano com alguém. Ou chegar ao fim de um dia de trabalho, e ir recompensar-se passando horas em frente a um programa de televisão que esquece passado 5 minutos...mas sem ter os mesmos 5 minutos para ter uma conversa real com alguém que lhe é querido. Para criar, e reforçar, laços reais. Existem sempre vários excelentes pretextos para não interagir de um modo significativo, humano, com os outros. Para nunca viver.
    Na história que contas, tens uma inversão disso mesmo...um homem que pode ter morrido fisicamente, mas que, apesar de tudo, continua extremamente vivo... Através da sua humanidade, do carinho e do amor que deixou para trás, e que continuam a moldar a vida da esposa. Uma história muito bonita, sem dúvida ;)

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  2. Eu não cheguei a ver o filme... Tenho uma regra :) quando leio o livro não vejo o filme e vice-versa ;)

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