terça-feira, 4 de novembro de 2008

Novas formas de lazer

Existem múltiplas formas de lazer. Entretenimentos são componentes fundamentais de qualquer esquema que vise melhorar a qualidade de vida das pessoas em geral. Para nos divertirmos podemos ir a centros de exposição, teatros, circos, galerias de arte, museus, bibliotecas e cinemas nos quais podemos viver momentos bons e descontraídos. Admirar as ondas do mar, ouvir o som perdido de uma música à noite, seguir o pôr do sol, namorar a lua, sonhar com as estrelas podem durar horas e horas de pura descontracção e de lazer legítimo, sem necessidade de nos movermos. Segundo João Carlos Pecci, "exercer o lazer, sejam quais forem as condições, é despertar a criança que existe em cada um de nós". Lazer nos dias de hoje Nos tempos que correm, os hábitos alteraram-se com as novas tecnologias. Hoje no mundo virtual já é possível fazer muita coisa, como jogar on-line com os amigos em vez de irem para a rua jogar futebol, por exemplo, como ficar horas a fio nas salas de chat em vez de saírem e de se divertirem com essas mesmas pessoas, como ir às compras na Internet e como magicamente elas aparecem em nossa casa sem nos preocuparmos e sem nos cansarmos… Hoje em dia já se faz quase tudo pela Internet, fazendo-nos cair em esquecimento dos tempos em que fomos com os nossos pais ao circo, da época em que passávamos mais tempo fora de casa a divertirmo-nos com os nossos amigos, que quase tinham que nos irem buscar pelas orelhas para irmos para casa… Tempos esses que hoje são raros.
Quando era miúda dava muito mais valor aos meus brinquedos (que não eram muitos mas que eu adorava) do que o meu sobrinho dá, por exemplo, e que tem muitos mais. Quando eu não tinha algumas coisas, inventava. A minha irmã (que era mais velha) fazia-me as roupas para as barbies e fazíamos dos panos da
loiça da minha mãe, camas e sofás para as bonecas... E quando não podíamos sair de casa, brincávamos com os irmãos às escondidas, aos berlindes, à bola (ao ponto de partirmos os vidros lolololol), mas foram momentos divertidos, e hoje quem é que joga ao berlinde?! Acho que com as novas tecnologias, as crianças se perdem muito e quem diz as crianças também falo nos graúdos.

1 comentário:

  1. Sem dúvida..eu ainda conheci o puro deleite que era passar horas em frente aos legos, esfolar repetidamente os joelhos, e inventar brincadeiras com as coisas mais improváveis (até molas da roupa serviam..lol).
    Pelo meio lia livros, e via desenhos animados que, nessa altura, incentivavam a criatividade, a independência, e a aventura.
    E sempre fui à escola, mas passava a maior parte do tempo com a família, e tive a sorte de ser educado essencialmente em casa.

    Eram tempos bastante diferentes. As tecnologias de informação são óptimas para trabalhar, mas não para educar uma criança. Ainda preciso de ser convencido (e seria uma árdua tarefa...lol) de que uma criança cresce *realmente* quando a sua vida, e as suas referências culturais, são repartidas entre a escola estatal e a playstation/telemóvel/myspace.

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