domingo, 27 de fevereiro de 2011

Livro "Chamava-se Sara" de Tatiana de Rosnay

Este livro retrata a França no tempo da Segunda Guerra Mundial, a deportação de milhares de Judeus para Auschwitz.
É visto por duas perspectivas: a França nos dias de hoje e o que se passou com esta menina em particular em 1942, aos olhos de uma jornalista.
A França  de Vichy acaba por colaborar com a Alemã nazista, deportando a maioria dos judeus que aí se encontravam, inclusivé de nacionalidade francesa. Primeiro foram levados para o Vélodrome D'Hiver, um estádio desportivo, e depois para os campos de concentração onde os homens foram separados das mulheres e as crianças de suas mães. No caso de Sara, que por ter um "assunto" pendente em Paris, acaba por fugir.

Por mais que leia ou veja filmes que abordam este assunto, não consigo deixar de ficar indiferente, indignada, revoltada com o que foram capazes de fazer a esta gente que por ter crenças diferentes eram considerados tudo menos humanos.

Nunca tinha lido um livro em que a autora separasse tão bem o presente do passado, retratando duas histórias ao mesmo tempo.
Recomendo.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vestir a camisola

Hoje em dia já todos ouvimos esta expressão... Cada vez mais as entidades patronais nos exigem mais, pedem para nos esforçarmos mais, sermos polivalentes, fazermos o trabalho de 2 ou 3 e receber o salário de 1, fazermos horas extras, trabalhar ao fim de semana... e para quê? Para nos darem um pontapé no cu! Só temos direito ao que está escrito na lei e muitos nem isso. Não sabem dar valor ao trabalhador e só se queixam do mesmo, mas se formos "amiguinhos" dos supervisores ou dos chefes não se preocupem, nem precisam de se esforçar muito. Como se costuma dizer: "uns são filhos, outros são enteados". 

domingo, 18 de abril de 2010

Diabetes Felina

Na passada Quinta-feira de manhã, dia 15, confirmei no hospital Veterinário que o Nino é diabético. Fiquei um bocado apreensiva com as consequências que podiam vir daí, pelas alterações que a minha vida e a dele iam sofrer e também por não conhecer bem a doença.

Nesse dia ficou logo internado, pois apresentava mais de 300 mg/dl de glucose no sangue, o normal pode ir até às 100 mg/dl. Ficou para fazer a curva de glicémia, para se confirmar o diagnóstico e ver o tratamento adequado. 

Não foi fácil. nem para mim nem para ele, lá ficar. A Kikinha também sentiu a sua falta, quando voltei para casa, ela chamava por ele e continuou assim até ele voltar para casa, o que só aconteceu na Sexta ao final da tarde.

Assim que tive oportunidade fui pesquisar sobre a doença para estar preparada para o que me esperava no futuro.  Achei algumas coisas inquietantes mas por outro lado também descobri que não é um bicho de 7 cabeças. É mais ou menos como nós. A única coisa que me preocupa neste momento é ele poder ter um Hipoglicémia, ou seja, que com a toma da insulina o açúcar baixe tanto no sangue que pode provocar a morte se eu não reagir rapidamente. Ora, mas essa situação pode ocorrer quando estou a dormir, visto que ele está a tomar a insulina à noite e o pico do efeito da insulina é passadas 6h, ou quando estiver a trabalhar. Neste momento ando sempre em sobressalto. Tem de comer uma comida específica para diabéticos, mais ou menos à mesma hora, o que dificulta é eu ter mais a Kika e neste momento também estamos com a Violeta (gata da minha mãe), e elas têm a comida normal, tenho de vigiar o Nino comer para não ir à delas, ou vice-versa, e quando acaba é tirar os restos todos que houver. Já para não falar que não se pode deixar nada em cima das mesas ou do lava-loiça que ele possa comer e o caixote do lixo é sempre uma incógnita.
Mas falemos de coisas boas, a doença foi diagnosticada cedo, já à alguns tempos que andava a reparar que ele bebia muita água, passava se fosse preciso 5 minutos de volta dela, sempre foi muito comilão, por aí não estranhei, mas o facto de ele andar a fazer xixi fora do sítio é que eu estranhei. Sempre foi um gato asseado e eu já começava a pensar, ou estava a ficar caduco da cabeça ou a ficar incontinente, visto que já tem 10 anos. Bem, por aquilo que estive a ver tudo isso está relacionado com a doença, mesmo a idade e vamos dizer que o facto de ele ser gorduxinho também não ajudou...

Como já está a ser seguido e medicado, pode ter uma vida dita normal, dadas as circunstâncias, e longa, o que eu espero que sim, pois não aceito menos de 8 anos pela frente com ele. Estou a brincar ao pedir mais 8 anos mas tudo porque não estou preparada para o deixar ir.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Espírito Natalício

E já se passaram mais de 10 meses desde que vim aqui a última vez... E já vem aí outro Natal, uma altura tão nostálgica para mim. É com tristeza que venho aqui dizer que já quase nada me diz esta altura do ano, uma altura que eu gostava tanto, à espera que as luzes de Natal se acendessem para vislumbrar as ruas de Lisboa. Acho que me estou a tornar obsoleta. É possível? Aproveitem ao máximo, aproveitem por mim.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Livro "P.S. Eu Amo-te" de Cecelia Ahern

Passado poucos anos de se ter casado, a vida prega uma partida a Holly, perde o marido devido a um cancro no cérebro. A vida deixa de fazer sentido sem ele. Perguntava-se porque é que a vida era tão injusta? Ele morreu cedo demais e ela queria a oportunidade de estar mais tempo com ele, de terem um filho. Perdida no mundo… com uma dor difícil de suportar e sem saber o que fazer… Holly não saía de casa já fazia quase 2 meses, agarrada a recordações e cheiros que a faziam lembrar Gerry. Surpreendentemente, Gerry encontra uma maneira de ajudar Holly a recompor a sua vida, mostrando-lhe o caminho que ela deve seguir nos próximos meses. Deixou-lhe 10 pequenos envelopes, pois eram os meses que restavam para aquele ano. Pequenas trivialidades, coisas sem importância mas que fazem toda a diferença. Um pequeno, mas grande empurrão para um novo despertar. Este livro fala-nos do quanto é importante dizermos às pessoas que as amamos e não partir do princípio que elas sabem. Dar valor às amizades, ao amor e à própria vida. Devemos estimar, mostrar o nosso carinho e afecto, ajudar e estarmos presentes. Nada é garantido e o dia de amanhã é demasiado incerto.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Vem aí o Natal!!!

Venho-vos agora falar desta época natalícia.
Esta altura do ano deixa-me sempre muito nostálgica, não falo só pelo Natal mas também pelo Outono.
Adoro quando vou na rua e vejo as folhas amarelas, caídas das árvores, no chão. Se vir um monte delas empilhadas, só me apetece saltar lá para o meio, por momentos, no meu pensamento, sou uma criança. Pego nas folhas e atiro-as ao ar, e vejo-as cair, parecendo chuva... Que boa que é esta sensação!
Já que não posso me atirar lá para o meio, sempre que tenho oportunidade, sempre que vou na rua, em vez de me desviar e passar ao lado, passo lá no meio e fico a delirar quando olho para os meus pés e não vejo os sapatos e sim, folhas e mais folhas amarelas...
Falando agora desta época natalícia adoro ver as ruas enfeitadas, as luzes acesas... À noite adoro passar por Lisboa à descoberta da rua mais bonita, ansiosa por ver que enfeites e luzes vou encontrar. As ruas que mais gosto de ver é a Av. da Liberdade, o Lg. do Rossio, do Rossio à Pç. do Comércio, todas aquelas paralelas, Cp. D'Ourique também costuma ficar bonito, principalmente a R. Ferreira Borges. Houve um ano estava eu no início da Av. da Liberdade, à noite que estava tão linda, mas tão bonita que uma onda nostálgica me invadiu e tive vontade de chorar... (sabe-se lá porquê...).

 Aproveitem esta época, que passa depressa para darem um passeio, de preferência à noite é claro, à procura da mais bela rua e não tem de ser em Lisboa... e claro, como não pode deixar de ser, ver a nossa árvore que este ano está no topo do Pq. Eduardo Sétimo.
Muitos beijinhos para todos e um bom Natal cheio de coisas boas ;)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Novas formas de lazer

Existem múltiplas formas de lazer. Entretenimentos são componentes fundamentais de qualquer esquema que vise melhorar a qualidade de vida das pessoas em geral. Para nos divertirmos podemos ir a centros de exposição, teatros, circos, galerias de arte, museus, bibliotecas e cinemas nos quais podemos viver momentos bons e descontraídos. Admirar as ondas do mar, ouvir o som perdido de uma música à noite, seguir o pôr do sol, namorar a lua, sonhar com as estrelas podem durar horas e horas de pura descontracção e de lazer legítimo, sem necessidade de nos movermos. Segundo João Carlos Pecci, "exercer o lazer, sejam quais forem as condições, é despertar a criança que existe em cada um de nós". Lazer nos dias de hoje Nos tempos que correm, os hábitos alteraram-se com as novas tecnologias. Hoje no mundo virtual já é possível fazer muita coisa, como jogar on-line com os amigos em vez de irem para a rua jogar futebol, por exemplo, como ficar horas a fio nas salas de chat em vez de saírem e de se divertirem com essas mesmas pessoas, como ir às compras na Internet e como magicamente elas aparecem em nossa casa sem nos preocuparmos e sem nos cansarmos… Hoje em dia já se faz quase tudo pela Internet, fazendo-nos cair em esquecimento dos tempos em que fomos com os nossos pais ao circo, da época em que passávamos mais tempo fora de casa a divertirmo-nos com os nossos amigos, que quase tinham que nos irem buscar pelas orelhas para irmos para casa… Tempos esses que hoje são raros.
Quando era miúda dava muito mais valor aos meus brinquedos (que não eram muitos mas que eu adorava) do que o meu sobrinho dá, por exemplo, e que tem muitos mais. Quando eu não tinha algumas coisas, inventava. A minha irmã (que era mais velha) fazia-me as roupas para as barbies e fazíamos dos panos da
loiça da minha mãe, camas e sofás para as bonecas... E quando não podíamos sair de casa, brincávamos com os irmãos às escondidas, aos berlindes, à bola (ao ponto de partirmos os vidros lolololol), mas foram momentos divertidos, e hoje quem é que joga ao berlinde?! Acho que com as novas tecnologias, as crianças se perdem muito e quem diz as crianças também falo nos graúdos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Roteiro pela minha freguesia

A Freguesia da Lapa foi constituída em 11 de Fevereiro de 1770, pelo Cardeal Arcebispo D. Francisco de Saldanha, a partir da igreja nova da Lapa, possivelmente a primeira edificação religiosa erguida depois de 1755.

O nome de Lapa teve a sua origem, segundo documentação consultada, numa rocha denominada Lapa da Moura.

Com maior monumentalidade edificou-se a Basílica da Estrela ou do Sagrado Coração de Jesus, entre 1779 e 1790, com um convento anexo. É aliás na bela Basílica que se situa uma das melhores vistas panorâmicas da cidade de Lisboa. O alto do Zimbório da Estrela é, sem dúvida, um dos pontos de Lisboa com maior interesse turístico, no entanto não é publicitado. Na realidade poucas são as pessoas, entre nós, que tiveram o privilégio de poder admirar a imperiosa e extasiante paisagem que é visível a partir deste ponto.
A Lapa tem também um dos mais belos jardins de Lisboa,
o Jardim Guerra Junqueiro, mais conhecido por Jardim da Estrela.
A ideia deste jardim deve-se ao Conde de Tomar e a sua realização a um donativo inicial de quatro contos, feito por um português emigrado no Brasil de nome Joaquim Manuel Monteiro, também conhecido por Barão de Barcelinhos e por intervenção directa da Rainha D. Maria II.
A construção do jardim teve início a 30 de Setembro de 1842 e as plantações foram orientadas pelos jardineiros Bonard e João Francisco, sendo inaugurado em Abril de 1852. Numa jaula do jardim esteve o famoso leão da Estrela, oferecido ao jardim, em 1871, pelo não menos famoso africanista Paiva Raposo.
No Jardim da Estrela está construído o mais antigo coreto de Lisboa.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Arte Digital

Quando comecei a pesquisar sobre a definição de arte digital, tudo o que encontrava era igual, vê-se que copiaram e colaram o texto da Wikipédia… Só houve um ou outro que não o fizeram. Então quis fazer uma postagem diferente, mais pessoal. Dentro da Arte digital há vários tipos de artes: há a arte bidimensional, a tridimensional e a arte fractal. O tipo de arte que gostei mais foi a tridimensional porque é através deste tipo que se fazem os filmes como “O Shrek”, “A idade do gelo” e por aí fora… filmes esses que eu adoro. Também há a arte fractal que é muito engraçada, são imagens digitais criadas utilizando complexas equações matemáticas.
Aqui ficam algumas imagens da arte 3D:








E da arte fractal: 







sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O Planeta Terra

A minha curiosidade aumentou sobre este assunto, quando vi um documentário na televisão sobre como os vulcões tiveram importância para o nosso planeta, que foram os vulcões que nos trouxeram a vida de volta depois da grande era glaciar e falava um pouco sobre a deriva dos continentes. Achei interessante pesquisar e partilhar convosco. Espero que gostem.
Teoria da Deriva dos continentes
A deriva continental está entre as forças mais poderosas que afectam as mudanças evolucionárias. As mudanças na configuração relativas dos continentes e dos oceanos têm influenciado o ambiente, os padrões climáticos e a composição e distribuição das espécies. As contínuas mudanças na ecologia do mundo têm exercido um profundo efeito no curso da evolução e, consequentemente sobre a diversidade dos organismos vivos.
Em 1912 Alfred Wegener formulou a Teoria da deriva continental, admitindo que os continentes teriam estado unidos, há muito tempo, num supercontinente chamado PANGEA. Para elaborar esta teoria Alfred Wegener baseou-se nos seguintes argumentos:
Os cientistas acreditam que a Pangea tenha se formado devido às erupções vulcânicas no fundo do oceano com o resfriamento da lava e com o movimento ascendente de algumas regiões.

O nosso planeta tem cerca de 4,5 biliões de anos. Há cerca de 300 milhões de anos havia o Pangea (do grego “toda a Terra”), era cercado por um único oceano chamado Pantalassa que reunia todas as terras num único continente. Ter-se-ia dividido em dois grandes continentes: a Laurásia a norte e Gondwana ao sul. Ao mar que se formou entre esses dois continentes deu-se o nome de Tetis (deusa grega do mar).

A Laurásia deu origem à América do Norte e à Eurásia (que era formada pelos continentes Europeu e Asiático); o Gondwana era formado pelos actuais continentes da América do Sul, África, Índia, Austrália (na Oceânia) e as ilhas do Pacífico Sul. A partir daí, os continentes foram-se movendo e adequando-se às configurações actuais.

Segundo alguns cientistas, os continentes teriam-se separado com uma velocidade de cerca de 1,2 a 2cm por ano, com excepção da placa Indiana que teria atingido a velocidade de 10 a 12 cm por ano, desagregando-se do continente africano e chocando-se com a Ásia, movimento que formou o Himalaia e continua a fazê-lo crescer 5 cm por ano.

Há cerca de 40 milhões de anos, fica completa a abertura do Atlântico e as duas Américas unem-se pelo Istmo do Panamá, formando a cadeia montanhosa dos Andes e dando aos continentes a sua configuração actual.

Entretanto, o movimento de deriva dos continentes não cessou. Estima-se que o movimento actual das placas seja em média de 5 cm por ano.

Em alguns lugares podem-se notar as falhas decorrentes do movimento das placas, como, por exemplo, na Califórnia, onde o movimento divergente das placas do pacífico (da qual faz parte o sul da Califórnia e quase todo o oceano Pacífico) e da placa norte-americana (América do Norte, oeste do Atlântico Norte e Groenlândia) formou a “Falha de San Andreas” que, acredita-se, um dia separará a costa californiana do resto do continente norte-americano. Actualmente, a África e a América do Sul afastam-se 7 cm por ano, ampliando a área ocupada pelo oceano Atlântico. O mar Vermelho está-se a alargar. A África migra na direcção da Europa.

sábado, 13 de setembro de 2008

A História da Internet

Porque escolhi este tema?
Nas aulas de STC (Sociedade, Tecnologia e Ciências) pediram-me para fazer um trabalho de pesquisa sobre a Internet, como surgiu, os tipos de conexão e suas características. Achei interessante falar sobre esse trabalho porque para mim foi muito didáctico, pois não fazia idéia de como tinha surgido e quando, não falei de tudo o que pesquisei para o meu trabalho porque senão seria uma grande "seca" para vocês lerem.
Como tudo começou? Foi em 1969, desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency), com o objectivo de ligar os departamentos de pesquisa. Esta rede foi baptizada com o nome de ARPANET. Antes da ARPANET, já existia outra rede que ligava estes departamentos de pesquisa e as bases militares, mas como os EUA estavam em plena guerra fria, e toda a comunicação desta rede passava por um computador central que se encontrava no Pentágono, a sua comunicação era extremamente vulnerável. Se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e esta comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulneráveis a mais ataques. A ARPANET foi desenvolvida exactamente para evitar isto. Com um backbone que passava por baixo da terra (o que o tornava mais difícil de ser interrompido). Ela ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível. Nos anos 1970, as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET. Em 1975, existiam aproximadamente 100 sites. No final dos anos 1970, a ARPANET tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado de Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Depois de algumas pesquisas, a ARPANET mudou do NCP para um novo protocolo chamado TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol) desenvolvido em UNIX (sistema operativo portátil, multitarefa e multiutilizador). A maior vantagem do TCP/IP era que ele permitia (o que parecia ser na época) o crescimento praticamente ilimitado da rede, além de ser fácil de implementar uma variedade de plataformas diferentes de hardware de computador. Nesse momento, a Internet é composta de aproximadamente 50.000 redes internacionais, sendo mais ou menos metade delas nos Estados Unidos. A Internet em Portugal Nos meados da década de 1980, a Internet começa a ser utilizada em Portugal nas universidades e em algumas empresas. As primeiras utilizações eram realizadas com terminais ligados por via telefónica a universidades europeias e a universidades nos EUA e restringiam-se, na maioria dos casos, a consultas documentais e e-mail. A partir de 1991 o uso da Internet generaliza-se em todas as universidades portuguesas através da criação da RCCN – Rede da Comunidade Científica Nacional. A criação de ISP – Internet Service Provider – em Portugal, a partir de 1994, popularizou o uso da Internet. Os órgãos de comunicação social passaram, em 1995, a difundir a existência e utilidade da Internet. Esta difusão provocou uma explosão da utilização da Internet em Portugal.
Este foi o primeiro de diversos computadores pessoais que surgiram em 1977.
Commodore PET






Aqui está um computador portátil da época!!! Lindo...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Filme "O Pianista"


Wladyslaw Szpilman
Tudo começou em 1939, em Varsóvia. Wladyslaw Szpilman tocava piano numa rádio polaca, quando a Luftwaffe (força aérea alemã) fez cair a primeira bomba. Passados poucos dias da guerra ter começado, saiu em decreto-lei que todos os judeus tinham de usar no braço direito uma Estrela de David, azul em fundo branco, e até dia 31 de Outubro de 1940, tinham de se mudar para o ghetto, o chamado distrito judaico. Quem não cumprisse a lei, era severamente punido. Assim que a mudança acabou, os alemães cercaram os judaicos, construindo muros para estes não andarem livremente pela cidade, só tinham uma passagem que nem sempre estava livre. Era com frequência que se tropeçava nos mortos na via pública. As pessoas morriam à fome e com frio… desesperavam por trabalho para ganharem o pouco dinheiro que fosse para comerem.. Os nazis faziam dos judeus marionetas. É repugnante ver que matavam porque lhes apetecia, nem as crianças escapavam. Há uma cena no filme em que os alemães entram numa casa judaica e pedem a todos para se levantarem, mas há um homem que está numa cadeira de rodas e, obviamente, não se levantou. Mandaram esse judeu pela janela fora… Depois começaram por tirá-los do ghetto e pô-los em comboios. Enquanto todos se dirigiam para os porões deste, a pensarem que caminhavam para a liberdade, um polícia judeu puxou o pianista para fora, para o tirar dali, e a aflição dele, pois queria ir para junto da sua família, queria entrar no porão sem se aperceber que era o caminho da morte. Durante algum tempo, trabalhou num campo de concentração, onde as condições eram míseras, escassas, onde mal tinham o que comer! Quando fugiu desse campo, alguns polacos ajudaram-no com abrigo e comida, arriscando as suas vidas, pois quem ajudasse os judeus era punido com a morte, pela forca. Andou de casa em casa até não ter mais para onde ir ou ter quem o ajudasse. Refugiou-se numa casa abandonada no meio de uma cidade desmoronada, no meio de escombros. Procurava comida, o que quer que fosse para saciar a sede e a fome, quando um oficial alemão o encontrou. Pensava que seria o seu fim, mas este alemão, em troca da sua bela música, deu-lhe a vida. Levava-lhe comida e ajudou-o, não o denunciando. É impressionante como Wladyslaw Szpilman enfrenta a morte diversas vezes. Cheguei a pensar, já no final do filme, que ele ia morrer, pois a guerra já tinha terminado, quando os russos o encontraram e desataram aos tiros, por ele ter um casaco de um oficial alemão. Em muitos momentos, foi a sua paixão pela música, o prazer de tocar piano, que o ajudou a ultrapassar a solidão e a fome. Este filme foi extraído do livro de memórias do próprio pianista, Wladyslaw Szpilman. Vale a pena ver.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Os Meus Animais

Tudo começou no ano de 2000, no dia 27 de Fevereiro. Fui parteira pela primeira vez. A Xaninha teve quatro lindos gatinhos! :D Fiquei com dois (não resisti, eram tão fofinhos!!!). Teve dois amarelinhos, um cinzento e a única menina era tricolor. Aos meus, dei-lhes o nome de Nino e Nina (por falta de imaginação, eu sei), mas, hoje em dia, chamam Garfield ao macho e os outros dois dei-os. Em meados de Janeiro, do ano seguinte, castrei o gato. Foi crescendo e crescendo cada vez mais, até ter chegado aos 7kg… A gata ficou “inteira” (a cirurgia das fêmeas é muito mais cara…) e, por causa disso, fui parteira mais uma série de vezes, mas nunca do Nino. Ela gostava de passear lá nos quintais e de namorar… Numa dessas vezes, nasceu o Soneca, mais um gato lindo lá para casa. :D E assim que pude, castrei-o também, se não havia festa lá em casa! O Soneca era um lutador… gostava de andar à bulha. De vez em quando, aparecia com arranhadelas. Houve uma vez que apareceu sem um bocado da orelha… eu andava sempre com o coração nas mãos por causa da Nina e do Soneca, mas eles gostavam dessa vida e o que é que eu podia fazer? O Nino não era nada assim. Saía para apanhar sol, mas nunca se afastava muito, nem ia para os outros quintais. Houve uma vez que ele vinha a subir as escadas das traseiras do prédio, quando, ao chegar ao patamar da casa dele, dá de caras com um Rottweiller que, nesse instante, estava solto, porque tinha acabado de tomar banho e veio cá fora sacudir-se. Azar do meu menino, pernas para que te quero. E, burrice a dele, subiu as escadas… é claro que chegou ao último andar e não tinha saída. O que é que ele fez?! Saltou cá para baixo… Penso que deve ter tentado saltar para o telhado de um barracão mesmo atrás do prédio que ficava dois andares abaixo, mas é claro que não conseguiu, por causa da distância entre este e o prédio. Então, teve uma queda que equivale a quatro andares… mas, raio do gato, que é rijo, salvou-se! E nem partiu nada, ficou só magoado nas patas e assustado, claro. Entretanto, a vida dos meus bichinhos acalmou, mudei de casa e, então, já não havia galderice para ninguém. Passado pouco tempo, em 2005, o Soneca morreu… com insuficiência renal (tinha três anos). Foi dos dias mais difíceis da minha vida. Tinha passado dois dias fora e deixei-os em casa com comida e água suficientes. Quando cheguei a casa, nesse dia, vi que alguma coisa não estava bem, mas nunca me passou pela cabeça que o gato estava a morrer… no momento de agonia, consolei-o e tentei tranquilizá-lo. Só quando lhe começou a faltar o ar é que me apercebi que estava a morrer. Corri desvairada pela rua fora, com ele ao colo, até uma clínica, mas já tinha tido morte cerebral pelo caminho… Quando lá cheguei, o veterinário disse que ele já estava morto clinicamente há dois dias… o gato esperou esses dias para morrer, esteve à minha espera, e eu que pensava que ele não gostava lá muito de mim, pois não nos dávamos muito bem (ele era muito rebelde…). Para mim, foi uma grande prova de amor. Entretanto, mudei, temporariamente, de casa e perdi a minha menina… :( Um amigo que lá foi a casa deixou a janela aberta e a gata fugiu. Estava com o cio… já era de prever. Fiquei tão chateada que ainda hoje, quando o vejo, fico com uma raiva…!!! Bem, lá ficou o meu Nino sozinho. Coitado, andava triste, sentia a falta da irmã. Tive de lhe arranjar companhia… Fui buscar uma gatinha pequenina que nasceu numa escola perto da minha casa, a Kika. Foi muito engraçada a adaptação deles. Estão a imaginar um ratinho, pequenininho, todo eriçado? Foi muito giro! Entretanto, adoptei uma cadela :D também muito gira!!! Diana, foi assim que lhe chamei. Na altura, ainda não tinha um ano e, na relação com os gatos, foi-se adaptando. Depois até brincavam juntos. Foi mamã uma vez. Teve dois filhotes de um husky-siberiano, um macho creme de olhos azuis e uma menina malhada de branco e preto, com um olho de cada cor. Gostávamos de pregar partidas uma à outra, quando íamos dar o nosso passeio. Preguei-lhe alguns sustos e ela a mim. Era muito mimada e muito teimosa também! Passados alguns anos, por motivos de força maior, tive de a dar. Ainda hoje choro com saudades... Hoje, já só tenho o Nino e a Kiquinha. O Nino já tem oito anos e a Kika tem mais ou menos 3 anos. A Kika é a rebelde lá de casa… muito independente, não gosta de muitas festinhas e não gosta que eu a agarre (com muita pena minha…). Odeia estranhos! É capaz de se enfiar dentro de um armário para se esconder! O Nino é tipo Garfield, gosta de comer, de dormir, de mimos e de mim, claro! Persegue-me para todo o lado: se vou à cozinha, vai atrás de mim; se vou ao quarto, lá está ele atrás de mim… Onde quer que eu vá, lá vai ele. Há bem pouco tempo, estava eu a tomar banho e ele saltou para dentro da banheira! Mas, se eu lhe quiser dar banho, ele já não acha muita piada! Mas é um amor… adoro esse gato! E estes são os meus amores, a minha perdição.

Livro "A Ponte para a Eternidade" de Richard Bach

Um romance autobiográfico… Depois de um casamento falhado, o autor procura, durante alguns anos, a sua alma gémea. Onde quer que fosse, fizesse o que fizesse, procurava-a cegamente. Nas exibições aéreas que fazia na sua quinta, procurava-a na multidão. Tinha a certeza de que, quando a visse, a reconheceria. Que sentimentos esperar quando os seus olhos cruzassem com os dela. Teve alguns casos com mulheres que pensava serem a sua cara-metade, mas havia sempre alguma coisa que não lhe agradava, não se sentia completo. De início, pensava que ela tinha de ser igual a ele, mas depois chegou à conclusão que isso era impossível. E a procura continuava… Conhecia uma mulher há já muito tempo, admirava-a, via-a como uma irmã, uma melhor amiga, pois julgava-a tão diferente dele que nunca lhe passou pela cabeça ser a sua alma gémea. Gostei muito de ler este livro (já o li duas vezes…) talvez por ser uma eterna apaixonada. Acho que a maioria das pessoas procura a sua alma gémea e, com este livro, podemos ver que nem tudo o que parece é e, às vezes, o que queremos está mesmo à nossa frente. “…os avançados e perfeitos podem sugerir, podem insinuar o que quiserem, mas sou eu quem decide o que fazer. E eu decidi que não vou viver sozinho.” “Sem o poder desse amor, somos barcos imobilizados em mares de tédio, mortalmente…”